quarta-feira, 15 de outubro de 2025

🐺🦌 Beastars — Resumo das 3 temporadas

 Oi Pessoal, tudo bem com vocês? No blog de hoje, eu vim trazer um resuminho de um anime que terminei de assistir ontem (14/10/2025) chamado Beastars.
 Um fato curioso é que eu não sou uma pessoa que assiste muitos animes. Esse eu acabei descobrindo por acaso e a curiosidade falou mais alto. A temática que lembra Zootopia e o tema abordado no anime, me fizeram ficar.
  Vamos falar sobre tudo isso e muito mais com calma no decorrer do blog, certo? Organizando passo por passo.

  Como vocês já viram no título, eu estarei falando um pouco sobre cada uma das temporadas já disponíveis, e depois darei minha opinião geral. 

  Bom, mas estão prontos? Então vamos conhecer um pouco sobre essa história.


 ⚠ ATENÇÃO: Não recomendado para menores de 16 anos ⚠



🎬 Ficha técnica 

  • Título: Beastars

  • Título original: BEASTARS

  • Criadora / Mangá: Paru Itagaki

  • Adaptação/Animação: Studio Orange (CGI)

  • Estreia (anime): 2019 (1ª temporada) — segunda temporada em 2021; temporada final dividida em partes (parte 1 em dezembro de 2024; parte 2 programada para 2026). Crunchyroll+2X (formerly Twitter)+2

  • Gênero: Drama, Mistério, Romance, Psicologia, Slice of Life (com mundo escolar)

  • Formato: Série em CGI (episódios de ~20–25 min)

  • Onde ver: originalmente plataformas/TV japonesa e, em vários territórios, Netflix (consultar disponibilidade local)




📖 Sinopse 

Beastars se passa em um mundo de animais antropomórficos dividido entre herbívoros e carnívoros. A história acompanha Legoshi, um lobo tímido e introspectivo que tenta conciliar seus instintos com seu lado gentil. Na escola Cherryton, entre clubes de teatro, festas e intrigas sociais, Legoshi começa a se envolver com Haru, uma pequena coelha, e é arrastado para uma teia de mistérios que envolve violência, poder e identidades coletivas. O anime mistura drama adolescente com questões sociais profundas — identidade, preconceito, desejo, responsabilidade — tudo usando o prisma entre espécies para intensificar os conflitos.



Sobre Cada Temporada:



1ª Temporada (Introdução — construção do mundo e dos personagens)

Na primeira temporada, temos a apresentação do universo da série: a divisão entre carnívoros e Herbívoros. Também conhecemos os principais personagens: Legoshi, Haru, Louis e os demais alunos do colégio. Ela também estabelece como vai ser o tom da série: com aparência de cotidiano mas com  tensões latentes.

  Ela já começa com um ministério inicial: um assassinado que choca toda a escola e a cidade e serve como a base/motor da trama, pois começa a explorar a psicologia dos personagens, principalmente o conflito interno de Legoshi entre seus instintos e sua moralidade.

 A atmosfera é bem tensa, um coming-of-age sombrio, com momentos leves como a vida escolar e também momentos bem desconfortáveis, com violência e suspeitas.

(coming-of-age: é um termo que acabei de conhecer, que está presente em muitas histórias por aí. É um gênero que explora o processo de amadurecimento de um personagem. A tradução livre seria "A Chegada da Idade").

2ª Temporada (Expansão — política, identidade e facções)


Na segunda temporada, a história amplia um pouco o alcance e passa a abordar temas políticos e interesses de grupos (gangues, poder econômico), começam a aparecer com mais força. A relação entre alguns personagens clássicos acaba se complicando por conta desses eventos.

A série passa a se aprofundar em conflitos sociais, explora relações de poder e aprofunda o arco emocional de Legoshi enquanto outros personagens, como Louis, ganham mais camadas.

O clima da série passa a ser mais denso, com cenas que testam limites morais, a história deixa de ser apenas um "quem fez isso?" para se tornar um "por que esse mundo funciona assim?"

3ª Temporada / Temporada Final (confronto, resolução e consequências)

Na terceira temporada, arcos começam a se fechar, aparecem as respostas para os mistérios iniciais. Ocorrem decisões que afetam a sociedade inteira e há resolução dos dilemas dos protagonistas (em partes, eu diria). 

Essa temporada final foi lançada em partes: a primeira parte em dezembro de 2024 e tem a final confirmada para 2026. (Que demora, né?) O que faz com que ela termine com essa primeira metade em aberto e consideravelmente frustrante (na minha opinião).

O clima é bastante dramático e as vezes tenso demais, mas profundamente honesto com as temáticas que a série tratou desde o começo.



Minha Opinião:

Bom, agora sim vamos falar com mais detalhes o que foi que eu pensei ao assistir esse anime e como foi que eu vim parar aqui pra começo de conversa.

Eu não sou o tipo de pessoa que assiste muitos Animes, raramente eu me pego interessada em algum. Talvez porque animes em grande parte das vezes, trazem cenas mais fortes, as quais eu não estou muito habituada a assistir. Tem exceções... 

Eu já havia visto imagens ou referencias desse anime através de outras pessoas que assistiam em compartilhavam vídeos ou fotos dos personagens, principalmente o Legoshi e a Haru. Já vi diversas vezes a imagem desse lobo vagando perdida pela internet, mas nunca tive interesse em procurar pra ver, talvez justamente pelo receio de me deparar com algo traumático.

Mas isso até uns meses atrás, quando do nada os shorts do Youtube resolveram me mostrar uma cena do avô de Legoshi com ele pequeno e aquilo pareceu bem fofinho. No mesmo dia, apareceu um vídeo fofo de Legoshi e Haru o que me deixou ainda mais curiosa. (Amo histórias de casais fofinhos, quem me conhece, sabe). Mas ainda tinha um certo receio de assistir ao anime e busquei encontrar informações sobre do que se tratava...

Olhando em edites de vídeos e até conversando com amigos que assistiram ou leram o mangá original, a história me pareceu legal e resolvi me arriscar a assistir, afinal, se eu não gostar, é só parar, não é mesmo? 
Mas eu acabei me interessando pela trama, e a ideia da sociedade de animais e apenas animais. Como de fato é conflitante a convivência de carnívoros e herbívoros já que, mesmo sendo uma sociedade evoluída, os animais carnívoros ainda precisam comer e alí, tendo que conviver lado a lado com animais que na natureza, seriam duas prezas, devem aprender a controlar seus instintos, em nome de uma sociedade pacifica. O que não é fácil e também acaba desenvolvendo bastante preconceito entre os personagens. 

Talvez no começo eu tenha achado que seria uma história de colegial com animais fofinhos, mas não... O anime é bem mais profundo e psicológico do que parece. Ele fala sobre identidade, aceitação, convivência e até sobre o peso das nossas próprias decisões — tudo de um jeito simbólico e às vezes até desconfortável.

Ele também faz a gente refletir sem precisar "se explicar" demais. Alguns momentos podem te deixar pensando depois... Isso sem contar a personalidade do próprio Legoshi, que é super "humano", mesmo sendo um lobo. 😅 Ele é introspectivo, gentil, mas vive brigando com ele mesmo o tempo todo. E isso torna tudo mais real.

Já a Haru, confesso que ela superou minhas expectativas, de um jeito que, inicialmente foi bem... Desconfortante. Pra mim, ela realmente seria aquela clássica personagem menininha, pequena e inocente, que por qualquer motivo sofre Bullying na escola (até meio clichê isso, eu sei), mas eu via ela como uma coelha inocente e fofa. Descobrir que ela não era nada disso foi meio impactante. 😅

Como o amor deles (consideravelmente proibido, já que ele é um lobo cinzento e ela uma coelha anã), foi o que me chamou atenção inicialmente, eu pensei que esse seria o ponto forte da série inteira, mas fiquei até chocada em perceber que certo ponto da série ela passa a ser jogada pra segundo plano. A Haru deixa de ser uma presença conflitante da vida de Legoshi pra se tornar um pensamento ou aparecer em curtas cenas de pequenos conflitos do casal. Basicamente eu senti um pouco falta desse desenvolvimento dos dois enquanto Legoshi estava focado em outras missões, bem mais perigosas eu diria. 

Mas as relações entre os personagens no geral são bem interessantes e acabam envolvendo muito a gente.

E claro, é um anime +16 então vale lembrar que existem algumas cenas com violência, sangue, apologia a drogas e outras coisas que podem ser um tanto... Desconfortáveis de assistir, então não é recomendado para todos os públicos.

No geral, Beastars me surpreendeu bastante. Foi uma experiência diferente, mas muito envolvente.
Não é um anime leve, tem temas mais sérios e até tensos em alguns pontos, mas vale a pena. Eu gostei da sensação de assistir algo que mistura drama, mistério e reflexão, tudo num universo que, de alguma forma, parece um espelho exagerado do nosso próprio mundo.


🐾 Curiosidades sobre Beastars

O anime é baseado em um mangá de sucesso, escrito e ilustrado por Paru Itagaki. E um detalhe curioso: a autora é filha de Keisuke Itagaki, o criador de Baki, outro mangá famoso!

• Apesar de ser um anime com animais antropomórficos, Beastars é muito mais sobre comportamento humano do que parece. A autora usa os animais como metáforas pra falar sobre convivência, instintos, preconceito e autoconhecimento.

• Muita gente achou estranho o visual em CGI no começo, mas acabou se rendendo depois. O estúdio Orange (o mesmo de Land of the Lustrous) conseguiu deixar a animação fluida e expressiva, o que combina super bem com o estilo da história.

• A trilha sonora é um show à parte! A abertura da primeira temporada, com aquele estilo stop motion e a música “Wild Side”, virou uma das mais marcantes entre os animes da época.

• O título Beastars vem da palavra “Beast” (fera) e “Stars” (estrelas) — e se refere a um título honorário dentro da história, dado ao animal que serve de exemplo e liderança para os outros.

• Alguns fãs acreditam que Beastars foi inspirado parcialmente em Zootopia, mas a própria autora já disse que criou a história antes mesmo do filme da Disney estrear — o que torna as semelhanças pura coincidência!

• E pra quem gosta de detalhes curiosos: o Legoshi, o protagonista, teve seu nome inspirado no ator Bela Lugosi, famoso por interpretar o Drácula nos filmes antigos. Legal, né? 🐺



🦊 O que esperar da sequência

A próxima parte de Beastars está sendo anunciada como a temporada final do anime, e promete encerrar de vez a história de Legoshi, Haru e os outros personagens. A produção continua nas mãos do estúdio Orange, conhecido por sua animação em 3D caprichada, então podemos esperar o mesmo cuidado visual das temporadas anteriores.

A nova temporada deve adaptar os últimos arcos do mangá, explorando mais as consequências das escolhas de Legoshi e o rumo que o mundo dos carnívoros e herbívoros vai tomar.
Muitos fãs esperam um encerramento emocionante, com respostas para as relações entre os personagens e o futuro da sociedade que o anime construiu tão bem.



🌟 Encerramento:


De fato, eu não esperava assistir nem curtir a história desse anime, mas no final achei muito bom. Tirando o encerramento da metade da temporada final, fiquei bem frustrada com a forma que acabou principalmente pelo fato de termos que esperar até o ano que vem pra ter uma sequência, e até lá ficaremos totalmente sem resposta. 


Mas tirando isso, a história é muito boa, a temática, o que ela aborda, e a ideia de uma sociedade feita por animais e os dilemas que ela vivenciaria...


É um bom anime, mas vale lembrar a classificação dele também, então eu não recomendaria pra todo mundo (embora hoje em dia ninguém respeite muito mais essas coisas...) Mas se você tiver curiosidade e quiser conhecer a história, é uma opção interessante. E vamos seguir aguardando a sequência pra ver como ela termina.


Já o blog, acaba por aqui, muito obrigada por ler, espero que tenham gostado, fiquem a vontade para deixar um comentário com sua opinião. Um beijo no seu coração. Fui.💖

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

MARATONA DE HALLOWEEN #1: O Estranho Mundo de Jack

 Oii pessoal, tudo bem com vocês? Estamos chegando no Halloween, aquela época cheia de doces, fantasias e sustos divertidos! E eu resolvi fazer uma pequena maratona de filmes, agora a nova decisão: pequenos blogs comentando sobre esses filmes. Deixar de presente como sugestão pra vocês.
  Bom, eu não quero fazer blogs gigantes contando toda a história de cada filme, que além de dar bastante trabalho, acaba sendo cansativo pra quem ler então vamos mudar o estilo nessa coleção de Halloween para algo mais básico, certo? Mas sinta-se a vontade para buscar saber mais sobre os filmes citado e até mesmo me fazer perguntas nos comentários vamos lá?





  O primeiro filme que vi esse ano foi "O Estranho Mundo de Jack", um dos mais famosos clássicos do Halloween. E um fato curioso: esse ano eu comecei a maratona em Setembro pra ter tempo de ver mais filmes antes do Halloween, já que a partir de Novembro eu gostaria de focar em filmes de Natal. Mas O Estranho mundo de Jack normalmente é um dos últimos filmes que vejo nas maratonas justamente para deixar ele entre Outubro e Novembro, brincando com a mesma ideia da mudança que ocorre nos parques da Disney de uma noite para a outra, já que esse filme aborda os dois temas: Halloween e Natal.

Mas esse ano eu acabei começando por ele... Verei ele novamente em Novembro? Talvez, mas  quem sabe?


SOBRE O FILME:

É um filme de stop motion norte-americano de 1993, do gênero fantasia musical, dirigido por Henry Selick, produzido e coescrito por Tim Burton.

Conta a história de Jack Skellington da "Cidade do Halloween" que abre um portal para a "Cidade do Natal". 

A génese do filme começa a partir de um poema criado por Tim Burton quando era um animador da Disney no início dos anos de 1980. Com o sucesso de Vincent em 1982, a Disney começou a considerar O Estranho Mundo de Jack como um tema em curto ou como um especial de televisão em 30 minutos. Ao longo dos anos, as ideias de Burton regressaram novamente ao projeto, e em 1990, Burton e a Disney fizeram um acordo de desenvolvimento. A produção começou em Julho de 1991 em São Francisco. A Walt Disney Pictures decidiu lançar o filme sob nome da Touchstone Pictures devido ao pensamento que o resultado final seria "muito obscuro e assustador para as crianças". Ao longo dos anos, tem sido visto como um sucesso crítico e financeiro, resultando num investimento pela Disney em sua publicação no formato Disney Digital 3-D desde 2006.

-Wikipédia



SINOPSE:

Jack Skellington é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel  e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de sua leal namorada Sally  contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.

Adoro Cinema



Bom, meus caros leitores, como eu disse, não quero fazer blogs longos e detalhados então acho que por aqui está bom...
 Acredito que a maioria já conhece esse filme clássico de Halloween mas caso ainda não, então eu recomendo muito que você vá assistir! 
E pensando nisso, sinto falta dos especiais de Halloween do Disney Channel...


O Blog fica por aqui, muito obrigada por ler, espero por todos no próximo! E aproveite para me recomendar seus filmes favoritos de Halloween!

Me conte também se você já assistiu esse ou ficou com vontade de assistir! 

Um abraço a todos e um beijo, fui!


 HAPPY HALLOWEEN EVERYONE! 🎃

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

📚 Resenha do Livro Cruella: A História Daquela Mulher Diabólica

 Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje eu vim pra trazer a resenha de um livro que mexeu muito comigo emocionalmente, de uma forma que eu realmente não esperava: Cruella - A História Daquela Mulher Diabólica.

  Vamos conhecer um pouco sobre a história da infância de Cruella e como ela se tornou a pessoa fria e cruel que conhecemos. Estão prontos para isso? Então vamos lá! 




Ficha Técnica

  • Título: Cruella: A História Daquela Mulher Diabólica

  • Autora: Serena Valentino

  • Editora: Universo dos Livros

  • Gênero: Fantasia, Romance, Releitura de Clássico, Ficção Juvenil

  • Páginas: 224

  • Ano de publicação no Brasil: 2021

  • Série: Vilãs – Livro 7 (pode ser lido separadamente)


Sinopse

Antes de se tornar a icônica vilã obcecada por casacos de pele, Cruella Devil foi apenas uma garota com sonhos, dores e um passado marcado por perdas e rejeições. Criada em uma família rica, mas emocionalmente fria, ela cresceu cercada de luxo, mas carente de afeto — especialmente da parte de sua mãe, Lady Devil, uma mulher elegante e distante.

A amizade com Anita parecia ser seu único ponto de equilíbrio, até que escolhas erradas, más influências e uma busca incessante por aprovação a colocaram num caminho sem volta. Entre festas glamorosas, romances, intrigas familiares e tragédias inesperadas, Cruella molda sua personalidade implacável — até chegar ao ponto de planejar um ato que a eternizaria como uma das vilãs mais odiadas da Disney.

Essa história mergulha fundo no que há por trás da persona extravagante e cruel, revelando motivações, fragilidades e os momentos que a transformaram na mulher que todos conhecemos.





Pontos Fortes

  • Profundidade psicológica: O livro mostra como Cruella foi moldada por sua criação, suas perdas e a relação conturbada com a mãe.

  • Conexão com o universo Disney: Há referências diretas a 101 Dálmatas e a outros personagens que os fãs irão reconhecer.

  • Narrativa envolvente: Serena Valentino sabe conduzir o leitor com uma escrita fluida e cheia de detalhes que prendem a atenção.

  • Mistura de glamour e tragédia: A ambientação é luxuosa, mas o drama familiar dá o tom real da história.

  • Final impactante: Deixa uma reflexão sobre como as circunstâncias moldam as pessoas, sem justificar atos cruéis.


Minha Opinião

Comecei a leitura sem grandes expectativas, apenas curiosa para conhecer mais do passado dessa vilã tão famosa. E para minha surpresa, me vi completamente envolvida na história. O livro não tenta “passar pano” para as ações de Cruella — muito pelo contrário. Ele deixa claro que, embora possamos entender alguns de seus traumas, nada justifica sua obsessão final.

O que mais me marcou foi perceber como, desde jovem, Cruella buscava desesperadamente a aprovação de sua mãe, mesmo diante de desprezo e manipulação. Isso trouxe uma carga emocional forte, principalmente no desfecho, que mistura amargura e tristeza.

No geral, é uma leitura que equilibra bem o glamour com o drama, trazendo momentos de indignação, raiva, surpresa e até um pouco de pena pela protagonista. Para quem gosta de revisitar vilões clássicos e entender suas origens, é uma ótima adição à estante.

ÓTIMO LIVRO!
Uma história cativante e dramática, que expande o universo de Cruella Devil sem tentar transformá-la numa heroína, mas mostrando que mesmo os vilões têm histórias complexas.




Chegamos ao fim do blog, muito obrigada por ler! Eu espero que tenham gostado. Não se esqueça de deixar um comentário com sua opinião, lerei com muito carinho. 💖 E fica aqui mais uma recomendação de livro pra vocês! 
Espero por todos no próximo blog! Um beijo no coração! 😘💖

Resenha – WiFi Ralph: O Livro Oficial do Filme

 Olá queridos leitores! Tudo bem com vocês? E lá vem eu novamente com mais uma de minhas resenhas mega atrasadas! Não é mesmo? Heh! 😅 O livro de hoje é um livro que comprei porque queria muito e acabei levando um tempão pra realmente ler... (Clássico de Bookstan, não é mesmo?) 
  Wifi Ralph é um livro baseado no filme de mesmo nome da Disney. É um daqueles Livros de Filmes (não filme de livro), e bom... Vocês logo vão entender o que quero dizer com isso, mas sem enrolação, vamos direto ao assunto. 




Ficha Técnica

  • Título: WiFi Ralph: O Livro Oficial do Filme

  • Baseado no filme: Ralph Breaks the Internet (Disney)

  • Autor: Adaptado do roteiro por Suzanne Francis (versão traduzida para o português)

  • Gênero: Aventura, Comédia, Infantojuvenil

  • Editora: Pixel

  • Páginas: 125

  • Ano de publicação: 2019


Sinopse

Após os eventos de Detona Ralph, Ralph e sua melhor amiga Vanellope vivem dias tranquilos no fliperama. Tudo muda quando o volante do jogo Corrida Doce quebra e para salvar o game da amiga, eles decidem se aventurar no desconhecido mundo da internet para encontrar a peça perdida.

Lá, eles descobrem um universo totalmente novo, repleto de surpresas, desafios e perigos — de leilões online a vídeos virais, passando por encontros com personagens icônicos da Disney. Mas essa jornada também colocará à prova a amizade deles, revelando que crescer e mudar faz parte da vida… Mesmo que isso signifique seguir caminhos diferentes.


Pontos Fortes

  • Adaptação fiel e leve: O livro acompanha de forma bem próxima a narrativa do filme, mantendo o humor e a essência dos personagens.

  • Linguagem simples: Ideal para leitores de todas as idades, especialmente os mais jovens.

  • Ritmo agradável: A leitura flui rapidamente, com descrições que ajudam a visualizar as cenas.

  • Exploração emocional: Apesar de ser uma aventura divertida, o livro aborda temas como amizade, mudanças e amadurecimento de forma acessível.


Pontos Fracos

  • Menos impacto visual: Por ser baseado em um filme repleto de cores e referências, a ausência das imagens animadas pode deixar a experiência menos vibrante para quem ama a parte visual da história.

  • Simplificação de alguns momentos: Certos diálogos ou situações são encurtados, o que pode deixar a sensação de que a cena foi "rápida demais" para quem assistiu ao filme.



Minha Opinião

Comecei o livro como uma leitura leve antes de dormir, pelo menos por um tempo, depois decidi engajar como leitura diária mesmo pra finalizar. Foi uma experiência divertida e relaxante. A forma como a história é narrada transmite bem o clima brincalhão do filme, e os personagens se mantiveram carismáticos e cativantes.

Gostei principalmente da forma como o livro consegue transmitir a mensagem sobre a importância de respeitar os sonhos e a liberdade dos amigos, mesmo que isso signifique seguir caminhos diferentes. É uma boa história que mistura risadas e reflexões de uma forma equilibrada.

Porém em alguns momentos, eu senti falta de mais riqueza nas descrições de alguns momentos marcantes e mesmo em referencias simples: como nome de aplicativos ou de personagens como o Sonic. Não vejo motivos para não citar algo que aparece livremente no filme. E até mesmo algumas cenas foram bem resumidas. Ainda assim, para quem busca algo rápido, divertido e acolhedor, é uma ótima pedida.


Conclusão

WiFi Ralph: O Livro Oficial do Filme é uma adaptação bem-humorada e leve, perfeita para fãs da animação ou para quem procura uma leitura leve, mas com uma boa mensagem sobre amizade e amadurecimento. Pode não substituir o impacto visual do filme, mas cumpre muito bem o papel de transportar o leitor para essa aventura maluca pela internet.

📚 Indicação: Leitura recomendada para crianças, jovens e também adultos que queiram uma história leve para relaxar.



Chegamos ao fim do blog, muito obrigada por ler! Eu espero que tenha gostado! Fique a vontade para deixar um comentário com sua opinião, lerei com carinho. E espero por você nos próximos blogs! Um beijo no seu coração! 💖

segunda-feira, 28 de julho de 2025

🦖 Resenha do Livro: O Mundo Perdido

   Olá queridos leitores! Tudo bem com vocês? Sejam bem vindos a mais um de meus blogs, onde venho trazer outra resenha de livro que estou devendo a meses. Não me orgulho disso, mas as vezes a procrastinação consegue de fato vencer.

  Pois bem, no blog de hoje, vamos conhecer um pouco sobre o livro "O Mundo Perdido". Uma aventura um pouquinho diferente da aventura cinematográfica que conhecemos.

  Prontos para embarcarem nessa jornada comigo? Então, vamos lá!



📚 Autor: Arthur Conan Doyle
📅 Publicação: 2019 (edição lida)
📄 Páginas: 240
📖 Gênero: Ficção Científica / Aventura
👤 Narrador: Personagem (Malone)


Resumo sem spoilers

O Mundo Perdido é uma aventura clássica que acompanha uma expedição científica rumo a um platô isolado na América do Sul, onde supostamente ainda vivem criaturas pré-históricas, como dinossauros. Liderada pelo excêntrico professor Challenger, a equipe embarca nessa jornada com ceticismo, curiosidade e coragem — e o que encontram lá desafia tudo o que conhecem sobre o mundo. A história é narrada por Malone, um repórter que inicialmente embarca na missão com um propósito bem pessoal, mas que acaba se envolvendo profundamente na experiência.


Pontos Fortes

  • A narrativa tem um tom quase documental, o que pode agradar quem gosta de descrições detalhadas de cenários e costumes.

  • A ideia de um "mundo perdido" ainda habitado por dinossauros é fascinante, especialmente para fãs de aventuras científicas.

  • O livro oferece uma reflexão interessante sobre o desconhecido, explorando os limites da ciência e da exploração.

  • O final entrega uma boa reviravolta emocional que amarra bem a história.


⚠️ Pontos Fracos

  • A escrita é densa, com trechos longos e formais que podem dificultar o engajamento do leitor moderno.

  • O ritmo da história é lento em várias partes e demora a engrenar, o que pode ser desanimador para alguns.

  • A abundância de descrições e discursos pode soar como “encheção de linguiça” em alguns momentos.

  • A construção de personagens secundários pode parecer irrelevante, já que muitos deles não se destacam ou são esquecíveis.


💭 Minha Opinião

Comecei essa leitura totalmente no escuro, sem saber nada sobre a história além do que conhecia vagamente por filmes. O começo me deixou um pouco confusa, parecia que dois homens discutindo e um pretendente tentando impressionar a moça era tudo que o livro tinha a oferecer. Cheguei a pensar em abandonar a leitura, de verdade. A narrativa é muito minuciosa, e às vezes o excesso de descrição e formalidade acabava me cansando. Era como se o livro quisesse me contar absolutamente tudo que os personagens faziam — mesmo que não fosse tão relevante assim.

Demorei para engrenar. Teve dias que precisei criar metas no celular só pra conseguir manter o foco! Mas aos poucos, fui avançando. O enredo começou a ficar mais interessante, principalmente quando a expedição chega ao Brasil e parte para a misteriosa região do platô. Gostei bastante de ver o Brasil envolvido na trama, ainda que de uma maneira bem diferente da adaptação cinematográfica. E foi curioso descobrir que os dinossauros ali não tinham sido criados por cientistas, mas estavam ali “perdidos”, escondidos do mundo moderno.

Conforme a história avançava, comecei a apreciar o cenário: tribos indígenas, criaturas gigantes, ameaças inesperadas. Teve até um grupo de macacos evoluídos que virou um dos momentos mais intrigantes da trama — por mais estranho que pareça! Inclusive, foi nessa parte que a leitura ficou mais dinâmica, e eu me peguei querendo saber o que vinha a seguir.

Mesmo com altos e baixos, terminei o livro sentindo um certo orgulho. Eu que tinha quase desistido, consegui chegar até o fim. E que final! Uma reviravolta que me pegou completamente de surpresa — aquela moça, pelo amor de Deus, ela se casou com outro!!! 😱 Eu não esperava isso. Foi o tipo de desfecho que me fez fechar o livro rindo, indignada, e um pouco triste de ter acabado.

Não foi uma leitura fácil, mas foi uma experiência interessante. Me fez refletir sobre os tipos de livros que eu gosto e sobre a importância de persistir. Ah! E só um detalhe extra: meu exemplar amarelou muito rápido, o que me incomodou um pouco esteticamente, mas isso não interfere no conteúdo, claro.


📌 Recomendado para quem...

  • Gosta de clássicos da literatura

  • Tem paciência para narrativas descritivas e formais

  • Curte aventuras científicas à moda antiga

  • Se interessa por dinossauros e mundos esquecidos


Se você se encaixa nesse perfil e está pronto para encarar uma aventura cheia de floreios e discursos científicos, O Mundo Perdido pode ser uma boa escolha. Mas vá com calma — não espere um ritmo acelerado, e sim uma viagem detalhada ao desconhecido.



O blog de hoje fica por aqui, muito obrigada por ler! Espero que tenha gostado e tenha te ajudado, caso esteja procurando informações sobre esse livro em questão. Fique a vontade para deixar um comentário, responderei com carinho. 😉 Até a próxima! 😘

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Resenha - Asas de Fogo: A Herdeira Desaparecida (Volume 2)

   Olá meus queridos leitores, como estão? Hoje depois de muito tempo (muito tempo MESMO) eu vim trazer para vocês a resenha de um livro muito legal: Asas de Fogo: A Herdeira Desaparecida. Volume 2 da saga Asas de Fogo.

  E o fato é de que eu já estou lendo o livro 5 para vocês terem uma ideia de quanto tempo eu levei para me lembrar de que ainda não havia feito a resenha do 2° livro. Ai ai...

  Bom, não vamos nos prolongar, certo? Vamos logo para a resenha (que já se atrasou demais...)



Autora: Tui T. Sutherland
Gênero: Fantasia, Aventura, Infantojuvenil
Páginas: Cerca de 350 (varia por edição)
Editora: Selo Seguinte (Brasil)


🌊 Sinopse (sem spoilers graves):

Asas de Fogo: A Herdeira Desaparecida continua a saga dos cinco jovens dragões destinados a acabar com uma guerra cruel que destrói Pyrrhia há décadas. Neste segundo volume, a protagonista é Tsunami, a destemida dragoa Asas do Mar (Asamar / Seawing), que finalmente retorna ao Reino do Mar em busca de sua verdadeira origem… E talvez até de sua mãe, a Rainha Coral.

Mas nem tudo é como ela sonhava. Enquanto tenta se encaixar entre os seus, Tsunami percebe que o palácio subaquático esconde perigos mortais — e que talvez o passado de sua tribo seja mais sombrio do que imaginava. Entre traições, segredos e assassinatos, ela terá que decidir onde está sua verdadeira lealdade.




🐉 O que achei do livro:

Este segundo volume é mais intenso, sombrio e maduro que o primeiro, sem perder o ritmo da aventura. A autora mergulha (literalmente!) no Reino do Mar e o torna vívido com descrições ricas, castelos de coral, costumes aquáticos e personagens novos bem construídos, como Anêmona, a pequena princesa, e Mangue, um dragão rebelde e misterioso.

Tsunami é uma protagonista forte, corajosa e teimosa — e isso é ótimo! A história foca nos conflitos familiares, no desejo de pertencer e no que significa ser livre. É emocionante ver como ela lida com o choque entre o que esperava encontrar e a dura realidade. O livro também mostra o crescimento do grupo como um time, fortalecendo os laços entre os dragões do destino.



✍️ Pontos fortes:

  • O mundo submarino é encantador e bem detalhado.

  • O suspense em torno dos assassinatos no palácio mantém o leitor preso à leitura.

  • A construção da personagem Tsunami é muito bem feita — ela comete erros, questiona, aprende.

  • Mistura bem ação, emoção e até momentos de humor.


Um ótimo segundo livro que aprofunda o universo de Asas de Fogo e nos mostra que nem todo final feliz vem do jeito que esperamos. Ideal para quem ama dragões, mistério e protagonistas com garra!


Obrigada por ler até aqui, espero que tenha gostado. Não se esqueça de deixar um comentário com sua opinião, mas lembre-se de ser respeitoso. Espero por vocês no próximo blog! Tchau, tchau e beijinho no coração!

domingo, 29 de junho de 2025

🐉 Resenha da Série: Dragões: Pilotos de Berk

   Olá meus caros leitores, tudo bem com vocês? Hoje eu vim lhes trazer a resenha de uma série (ou de uma temporada, se você preferir 🤭) muito legal que terminei de assistir recentemente: Dragões: Pilotos de Berk.

  Se você é um fã da saga Como Treinar o Seu Dragão, provavelmente já conhece essa série. Mas se você chegou até aqui procurando mais informações sobre a série e querendo conhecer  ela, também veio ao lugar certo.

  Neste blog, falarei um pouco sobre a história da série (ou temporada, caso você queria ver todas as séries como uma só). Algumas informações a respeito que você precisa saber e claro, minha opinião. Tudo isso sem spoiler, então pode ficar tranquilo se estiver com medo de levar um antes de assistir. Este blog está completamente livre deles.

  Está pronto para embarcar nessa aventura pelos céus de Berk comigo? Então, vamos lá! 




🎬 Ficha Técnica

  • Título original: Dragons: Riders of Berk

  • Ano de lançamento: 2013

  • Direção geral: John Tellegen, Rob Hoegee (supervisão)

  • Produção: DreamWorks Animation Television

  • Episódios/Séries: 3 temporadas (~20 minutos por episódio)

  • Gênero: Animação, Fantasia, Aventura, Família

  • Classificação indicativa: Livre


🔍 Resumo (sem spoilers)

A série continua a história após os acontecimentos do primeiro filme Como Treinar o Seu Dragão. Em Pilotos de Berk, acompanhamos Soluço, Astrid, Melequento e o resto da turma lidando com os desafios da nova convivência entre humanos e dragões na ilha de Berk. Eles treinam, descobrem novas espécies e enfrentam ameaças externas, enquanto constroem laços mais fortes com seus dragões. A série funciona como um elo entre o primeiro e o segundo filme da franquia, aprofundando o universo e seus personagens.





✅ Pontos Fortes

  • Exploração do universo expandido: mostra a adaptação de Berk aos dragões, os desafios e novas aventuras além do que foi visto no primeiro filme.

  • Novos dragões e histórias: cada episódio apresenta criaturas incríveis e diferentes, com habilidades únicas.

  • Boa dose de humor e aventura: ideal para quem ama histórias leves, mas com boas mensagens e emoção.

  • Continuidade emocional: mantém o clima e a estética do primeiro filme com fidelidade e carinho.




💬 Minha Opinião

Foi muito legal reviver esse universo tão amado, especialmente porque a série se passa logo após o primeiro filme. Ver como foi a adaptação dos dragões em Berk deu aquela sensação gostosa de voltar no tempo para a época em que tudo estava começando! Fiquei empolgada por finalmente ter a oportunidade de assistir à série em ordem, sentindo como cada aprendizado e cada conquista fazem sentido dentro da trama maior.

A mistura de diversão, aventura e fofura — com os dragões sempre roubando a cena — deixou tudo mais leve, mas ainda significativo. É aquela experiência reconfortante para quem ama esse mundo e sente saudades dos primeiros passos entre humanos e dragões.

Um detalhe que eu reparei, e que vale mencionar, foi um certo descuido na dublagem. Em diversos episódios houve pequenas trocas de nomes entre os personagens — como por exemplo chamarem o Soluço de Stoico, ou o Banguela de Soluço. Nada que atrapalhe a experiência geral, mas fãs mais atentos com certeza vão notar essas gafes. Espero que isso seja revisto nos episódios da segunda temporada!

E falando nela... agora estou começando Defensores de Berk, a sequência direta, e já estou super ansiosa para comentar sobre ela também! 🙌


🎯 Vale a pena assistir?

Com certeza! Pilotos de Berk é uma excelente continuação para quem amou o primeiro filme e quer mergulhar mais fundo nesse mundo incrível. Com humor, emoção, dragões fofíssimos e crescimento pessoal, a série é um verdadeiro presente para os fãs de Como Treinar o Seu Dragão.




E chegamos ao fim do blog. Obrigada por ler, espero que tenha gostado. Sinta-se a vontade para deixar um comentário com sua opinião. Não se esqueça de ser respeitoso, ta bom? 😉

Aguardo você no meu próximo blog! Um beijão no coração! 😘💖🌷

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